Os Acasos Felizes
- Jaime Silva
- 6 de ago. de 2018
- 2 min de leitura

Tem quatro tipos de comportamento que as pessoas podem assumir no mundo (na verdade tem mais, estou apenas simplificando para entender melhor): Tipo 1: Pessoas que nascem em circunstâncias favoráveis (recursos, família, lugar, etc.) e se esforçam para crescer e melhorar de vida o máximo que podem. São inconformadas e agem para mudar alguma coisa ao seu redor.Tipo 2: Pessoas que nascem em circunstâncias desfavoráveis e se esforçam para superar essas circunstâncias e melhorar de vida e crescer o máximo que elas poderem. São inconformadas e agem para mudar alguma coisa ao seu redor.Tipo 3: Pessoas que nascem em condições favoráveis e não se esforçam para crescer. São conformadas e apenas falam em mudar alguma coisa ao seu redor.Tipo 4: Pessoas que nascem em condições desfavoráveis e não se esforçam para crescer.

São conformadas e apenas falam em mudar alguma coisa ao seu redor.Costuma-se acreditar que existe um grande número de pessoas do tipo 2 e 3, pois acreditam que existe uma correlação entre as circunstâncias em que as pessoas nascem e o fato delas se esforçarem ou não. Não é meu intuito saber se essa correlação existe ou não. O que me interessa é saber que quando se retiram as circunstâncias temos apenas dois tipos de pessoas. As que se esforçam e as que não se esforçam. E esse esforço não é para mudar o mundo, mas apenas para poder aplicar forças em um auto melhoramento de si. Mas alguns poucos conseguem aplicar tanta força nessa tarefa que elas transbordam as mudanças e mudam um pouco as coisas ao seu redor.Esses Nietzsche chamava de fortes, sadios, senhores… ou acasos felizes.O que ele queria dizer com acasos? Pois bem, talvez que não exista causalidade entre alguma coisa específica e o fato de se esforçar. Não existe uma força sobrenatural (Deus) que comanda e ordena o mundo. Então esses que se esforçam, os felizes, seriam apenas um acaso…
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