top of page

O excedente de FORÇA

  • Foto do escritor: Jaime Silva
    Jaime Silva
  • 11 de ago. de 2018
  • 4 min de leitura

Uma pessoa está em um ciclo gerador de mais potência (por isso sobra potencia com o passar dos ciclos) e a outra está em um ciclo redutor de potência (por isso falta potencia com o passar do tempo).

Muitas vezes as pessoas cometem um grande erro: elas se planejam partindo do pressuposto que têm um excedente de força ou de potência. Mas ele [o excedente] tem se reduzido algumas vezes.

Vejamos um exemplo: pense em duas pessoas, uma pessoa pode desempenhar várias atividades: estudar pra o escola/faculdade, ir para academia malhar pesado na semana e correr no final de semana, trabalhar, e as vezes encontrava os amigos. A segunda pessoa tenta fazer o mesmo: trabalhar, praticar corrida de manhã, estudar, etc. sente que não tem a disposição, nem a vontade, nem a motivação. Podendo até mesmo ficar depressiva.

Aí nos perguntamos: Como alguém arruma tempo e disposição pra fazer isso tudo? A resposta (rápida) é que a primeira pessoa tem um excedente de força e pode fazer mais.




Contudo isso não é automático nem inato. É um processo pelo qual passamos. Nos exemplos acima uma pessoa está em um ciclo gerador de mais potência (por isso sobra potencia com o passar dos ciclos) e a outra está em um ciclo redutor de potência (por isso falta potencia com o passar do tempo). A filosofia de Nietzsche é muito positiva, é difícil de ver isso, pois ele passa muito tempo criticando o niilismo. Até o lado financeiro entra nesses ciclos. Quando falta dinheiro nossa capacidade de agir no nosso mundo capitalista é extremamente reduzida.

Depois de refletir muito descobri uma coisa meio holista e nietzschiana: Existia um excedente de força para fazer tudo e amar a vida e querer fazer tudo e fazer muita coisa na vida. E viver uma vida intensa, por vários motivos. Tanto nossas motivações internas (crenças) quanto as condições financeiras, quanto a forma como vemos a nós mesmos e as pessoas ao nosso redor influenciam a se estamos em um ciclo gerador de mais ou de menos potencia.


O feng shui fala que as pessoas são influenciadas por energias positivas, negativas e por neutralizadores de energias que estão nos objetos e nas pessoas. Com toda certeza as pessoas tem um peso maior nesse afeto, na forma como somos afetados. Quando uma pessoa está em um ambiente e esta produz um excedente de força (de vontade de potência positiva) que se voltava para ela na forma de mais força. Então sempre estrá com força extra que era gastar em tudo e sobrar até mesmo na forma de força física para ir pra academia. Pode-se observar que tem duas forças lutando: as forças ativas e reativas. O resultado desse conflito de forças faz a vontade de potência se expressar de forma positiva (se expandindo) ou negativa (retendo a energia e culpando a si mesmo). Quando a vontade de potência se expressa positivamente gera o excedente de força, quando a vontade de potência se expressa negativamente a força é reduzida e poderia até se voltar potencializando a NEGAÇÃO DE TUDO que poderia gerar força.


Uma situação negativa seria uma pessoa cercadas por pessoas que reclamam de tudo, que ficam procurando o culpado e veem o lado negativo das coisas e situações; Ter um trabalho que não gosta (não sentir-se realizado nele), não ver possibilidade dos sonhos se realizarem e ter vontades que não podem se realizar. Nesse último ponto entra a questão financeira: para morar em uma casa melhor ou viajar para um lugar interessante é preciso dinheiro. Assim o dinheiro funciona tanto como um potencializador como um incapacitador de realização de nossas vontades [que bloqueia a energia]. Quando esse limite é menor que nossas vontades ele se expressava como um tento onde o pulo é tão forte que se poderia ultrapassar, mas você bateria a cabeça nesse teto. Nesse mar de negação da vida fica difícil perceber o sentido do sofrimento, afinal o ruim do sofrimento não é a dor, mas a falta de significado do sofrimento. A vida vai se apequenando e a pessoa começa a ficar estressada com pequenas coisas do dia a dia como a louça pra lavar ou por quê perdeu o ônibus para o trabalho. Com o tempo e a constância de mensagens negativas chegando ao nosso cérebro ele começa a mudar a produção de substancias e pode-se até desenvolver depressão.


Mas vejamos o lado positivo, afinal tudo é vontade de potência em conflito, e a força ativa continua existindo e lutando. Se existem dois ciclos a pergunta capital é: Estando no ciclo negativo como passar para o ciclo positivo e ter esse excedente de força?

A resposta: Conhecimento. O importante é não negar a vida, mesmo com toda a negatividade sempre existe uma força que tenta gerar um excedente que voltava para si mesma e afirma a vida. Mas a força reativa retêm força e ela fica retendo vontade de potencia negativa (no ciclo negativo), uma vontade que deseja a própria decadência.

O segredo é questionar primeiramente os nossos valores, a forma como as pessoas nos afetam psicologicamente e reconhecer que não somos fracos. Mas que fomos tornados fracos pelas circunstâncias. Existe um jeito de gerar o excedente de força novamente, afinal de contas “onde encontrei vida, encontrei vontade de potência”.




Comments


Âncora 2

© 2018 por Me Livrando de Nietzsche criado com Wix.com

bottom of page